Cais Maua

Em defesa de uma parceria público privada em que o que seja público siga-o, e o que é da privada, siga-a!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A monumentalidade X a revitalização

Florianópolis- calçadão beira mar
Sevilha-Rio Guadalquivir

PARIS-Rio Sena


Porto Alegre 2016: TORRE FOGAÇA SUL/ TORRE YEDA NORTE



O cais do porto, tem um monumentalidade que poderia ser nosso diferencial para o turismo. Porto Alegre tem, no cais, um local de enorme valor bruto para ser explorado para fins de atrair turistas. E não apenas no cais dos armazéns, o cais central. Também a região que vai da ponte do Guaíba até a rodoviária, hoje meio aproveitada para alguma pequena e insignificante atividade portuária de pouco valor econômico. Em toda esta área, apenas um largo, uma calçada tornariam a região quase como avenida Beira-mar de Florianópolis, seria como o calçadão de Copacabana, como a praia artificial do rio Sena em Paris, como a alameda de laranjeiras ao lado do rio Guadalquivir. A vista da cidade é impactante. Dá para fazer da ponte do Guaíba até o Gasômetro um imenso passeio apenas com coqueiros, uns poucos restaurantes e uma vista de atrair visitantes de outros lugares.
O custo do projeto é quase nenhum, pois apenas é preciso remover algumas pombas, uns navios abandonados e duas ou três desapropriações. O significado como local de atração turística pode ser enorme. A vista é um impacto por si. Ganha a cidade seja no uso, seja na atração de turistas.
Infelizmente os políticos atuais não pensaram em um cais assim público e bonito. Gestam um negócio de entrega da área para construção de um hotel de luxo ao lado do gasômetro e duas enormes torres de escritórios na beira do rio, na altura da rodoviária. Um desperdício de oportunidade de usar a região para um passeio público. Infelizmente a cobiça dos vereadores e da prefeitura pela propina privada deseja roubar a região da população, e ainda por escárnio, denomina o negócio todo de “revitalização”. Revitalização só se for da conta bancária dos digníssimos vendilhões. Da para defender a orla também neste ponto?

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